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04/12/2019

Natal e 13º: confira quais os planos dos consumidores das classes A e B

A data mais esperada do comércio está chegando. E como de costume, o Natal deverá movimentar bilhões na economia do país. E boa parte destes recursos em Minas Gerais deverão vir dos consumidores das classes A e B. Pelo menos é o que aponta a pesquisa realizada pela Federação das Câmaras Dirigentes Lojistas do estado.

De acordo o levantamento realizado pela FCDL-MG, dentre os entrevistados, 53% deverão gastar entre R$ 500 e R$ 1500 neste Natal. O valor contempla presentes e produtos para a ceia e festividades.

Para Vinícius Carlos, economista da FCDL-MG, isso é reflexo do “atual cenário econômico que foi estimulado pela inflação baixa, pelos juros baixos, pelos maiores prazos de crédito para o consumidor, pela liberação de recursos como Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e Pis/Pasep e a ínfima recuperação do mercado de trabalho”, afirmou.

O que pretendem comprar?

“Os entrevistados informaram que irão reduzir o número de presentes, contudo, serão presentes com maior valor agregado. O consumidor, mesmo os de classes sociais mais elevadas, está racionalizando seu padrão de consumo e está mais disposto a experimentar outros produtos, outras marcas e novidades. Para tanto, o vestuário figura em primeiro lugar na lista de preferências dado a sua gama de opções. E, como se trata de Natal, não pode faltar os brinquedos. Esses consumidores deixaram bem claro que irão pesquisar e aproveitar as melhores oportunidades que os lojistas oferecerão para o período.”, avaliou.

Quanto pretendem gastar?


A liberação do FGTS e do Pis/Pasep, que injetou na economia recursos na economia cerca de R$ 42 bilhões do FGTS em parcelas individuais de até R$ 500 e cerca de R$ 2 bilhões em recursos do PIS/Pasep, somado ao bom comportamento das variáveis macroeconômicas, estimularam as comemorações que a muito tempo ficaram reprimidas por causa das inseguranças políticas e demora na aprovação das reformas. ”, afirmou Vinícius Carlos.

Quando irão comprar?

Embora seja fundamental já estar preparado, afinal 13% dos consumidores entrevistados devem começar as compras já em novembro, a grande maioria deverá mesmo deixar as compras para o mês do Natal. De acordo com a pesquisa, 79% dos entrevistados comprarão em dezembro, enquanto 9% ainda tentará alguma promoção em janeiro de 2020 para fazer suas compras.

Qual a forma de pagamento mais utilizada?


“Os consumidores não querem se endividar e isso é um ponto positivo que evidencia que, principalmente as classes A e B estão seguindo rigidamente um planejamento financeiro que visa a segurança familiar”, destacou o economista da Federação.

13º Salário

Até dezembro de 2019, o pagamento do 13º salário deve injetar na economia brasileira mais de R$ 214 bilhões. Este montante representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e será pago aos trabalhadores do mercado formal, inclusive aos empregados domésticos; aos beneficiários da Previdência Social e aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados e municípios.

Cerca de 81 milhões de brasileiros serão beneficiados com rendimento adicional, em média, de R$ 2.451. As estimativas são do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Mas apesar de ser associado aos gastos com o Natal, o 13º salário das classes A e B este ano em Minas deverá ir principalmente para as férias (28%) ou para alguma aplicação (24%). Apenas na terceira posição, junto com pagamento dos compromissos de janeiro, vem as compras de Natal (16%).

“As classes A e B especificamente, diversificaram seus investimentos e, caso cheguem a resgatar seus investimentos, irão ter lucros acima de 30% por colocarem seu capital em um ativo de risco, como ações da bolsa de valores. Vale ressaltar que, para operar em bolsa de valores é preciso conhecimento, o que eles têm acesso e buscam”, avaliou Vinícius.

Decisão de compra

Ainda de acordo com a pesquisa, os consumidores deste nicho valorizam preço e atendimento antes de fechar qualquer negócio. Por isso, invista em treinamento e capacitação para que sua equipe esteja apta para atender o seu cliente da melhor forma possível.

Oferecer descontos e preços justos também é essencial. Nada de superfaturar os valores dos produtos para aproveitar a alta procura por mercadorias neste período. Ao aliar esses dois fatores você pode conquistar o que falta para fazer aquele consumidor se tornar um cliente fiel da sua empresa.

Vinícius afirma ainda que “os consumidores das classes A e B possuem mais acesso a informações e aproveitam esse conhecimento para se organizarem e assegurar a manutenção do seu poder de compra realizando investimentos diversos”.

Fonte: FCDL MG

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