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CDL FORMIGA

CDL FORMIGA

"Muito nos preocupa a situação em que o Brasil se encontra. Estamos vivendo no país da divergência e sofrendo os reflexos de uma briga política que o contaminou, inclusive o setor produtivo. A economia está em crise e, por causa dela, estamos demitindo. Sem prazer. Nosso prazer é produzir, é contratar, é gerar renda, é ofertar emprego. Mas estamos fragilizados e impotentes diante do ciclo que nos empurra para a mais grave recessão das últimas décadas, corrompendo com os princípios éticos fundamentais para a manutenção da ordem e do progresso do país. E onde há divergência, há discórdia. E não é momento para discórdia. Pelo contrário.

Por isso, nós do Movimento Lojista mineiro, FCDL-MG, CDLs e lojistas, em harmonia, unimo-nos em uma só voz em prol da nossa classe. Não podemos mais ficar parados! É nossa missão como representantes do setor produtivo mineiro e geradores de renda, mostrar para a sociedade nosso compromisso de lutar pelo equilíbrio e pela prosperidade deste país. Dessa forma, criamos a campanha de mobilização “Muda Brasil”, a fim de buscar direcionar as pessoas e instituições mineiras para a construção de um país melhor e mais próspero, adotando a mensagem de diminuir os impostos para gerar mais empregos, direcionando os recursos públicos e salvaguardando nosso sustento diário, nossas empresas arduamente erguidas, de terem suas portas cerradas para sempre.

Para complementar nosso ato em repúdio ao desgoverno brasileiro, adotamos em conjunto, algumas ações: colocaremos nas fachadas das CDLs e das lojas uma faixa com o mote da nossa campanha para expressar nossa indignação; usaremos como apoio o Projeto de Lei de Iniciativa Popular: “10 medidas Contra a Corrupção”, do Ministério Público Federal, colhendo assinaturas e o encaminhando o abaixo-assinado; criaremos uma comissão composta por empresários e presidentes das CDLs mineiras para entregar essa lista de apoio e um ofício redigido pela FCDL-MG em nome das CDLs mineiras, aos deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia 14 de abril, como forma de sensibilizá-los a tomarem alguma atitude para afastar as incertezas do momento e resgatar nossa confiança, nossa autoestima e nossa tranquilidade para que possamos produzir e gerar mais empregos.

Somos o setor que mais gera renda para este país, por isso exigimos respeito e compromisso com a gestão dos nossos recursos e os ditames da ética. Do jeito que está, não pode mais ficar. Está mais do que na hora de mudar o Brasil. Vamos todos lutar juntos, unidos, por mais empregos, menos impostos e a volta de um país melhor para se viver."

 

Um abraço,
Frank Sinatra
Presidente da FCDL-MG

 

Na sexta-feira, 1º de abril, o sortudo Péricles Douglas compareceu à Sede da ACIF/CDL Formiga para receber o prêmio da Campanha “Um Show de Natal 2015”. O sorteio dos prêmios aconteceu no dia 30 de dezembro de 2015 e a entrega oficial no dia 05 de janeiro de 2016. Como o contemplado Péricles não reside na cidade de Formiga, somente agora no mês de abril conseguiu receber o prêmio.

Péricles comprou na empresa Casa 505, preencheu corretamente a seladinha e foi o ganhador do quarto televisor 32’ sorteado.

A campanha foi proposta a fim de alavancar as vendas no fim de ano e premiar quem prestigia o comércio formiguense. Contou com a adesão de setenta e sete empresas e milhares de consumidores que participaram do sorteio de uma moto Honda 0 Km, oito tv’s 32’ e centenas de vale-compras.

Nesta quinta-feira, 07, representantes das entidades formiguenses se reuniram no Auditório da ACIF/CDL para tratarem sobre a importância das eleições municipais em 2016 e as formas de conscientização política da sociedade.

O grupo de entidades, nesse primeiro momento de 2016, objetiva várias ações no FÓRUM DE ENTIDADES FORMIGUENSES, tais como, a criação de uma AGENDA POSITIVA com sugestões discutidas em cada entidade visando o desenvolvimento econômico e social do município; a fim de que essas propostas cheguem aos futuros candidatos através do Fórum. O desenvolvimento de ações junto à sociedade formiguense sobre a importância do VOTO CONSCIENTE; e por fim a realização de DEBATE DOS CANDIDATOS A PREFEITO MUNICPAL. Apesar das ações já terem sido sugeridas, a forma como se desenvolverá o trabalho passará ainda por análise.

Esta foi a décima vez em que o Fórum de Entidades Formiguenses se reuniu para tratar sobre temas relevantes à cidade visando o desenvolvimento e progresso de FORMIGA. As entidades representadas nesse encontro foram: ACIF/CDL, Associação Mão Amiga, Consep, Lions Formiga, Maçonaria Ciência e Virtude, Maçonaria Feltrim, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Rotary, Sindcost (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria de Confecção de Formiga), Sindicato dos Comerciários de Formiga e Região, Sindicato dos Produtores Rurais de Formiga, Sindicato dos Taxistas, Sindivesf (Sindicato das Industrias do Vestuário de Formiga), Sintramfor (Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Formiga e Região), STICMF (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Formiga), STSSF/AFL (Sindicato dos Trabalhadores em Serviços da Saúde de Formiga).

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que o otimismo e a autoconfiança são duas das principais características dos jovens empreendedores no Brasil. Embora a maioria absoluta (62,2%) dos entrevistados tenha percebido que a situação econômica do Brasil piorou no início de 2016 na comparação com o ano passado, inclusive com reflexos negativos em suas empresas, no que depender da expectativa dos jovens empreendedores, a economia brasileira não terá o ano complicado que os analistas de mercado projetam. Quase a metade dos entrevistados (49,9%) afirma estar confiante com os rumos da economia, enquanto apenas 28% estão pessimistas. A expectativa positiva para 2016 é ainda maior quando os empresários imaginam qual será o desempenho do seu próprio negócio: 67,3% estão confiantes e apenas 10,9% se dizem pessimistas.

A pesquisa aponta, ainda, que 78,3% dos entrevistados acreditam que o faturamento de sua empresa irá crescer nos próximos cinco anos, sendo que a dedicação pessoal e o empenho do entrevistado (81,1%) são as principais justificativas. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, confiar em si mesmo é fundamental para se desenvolver como empresário, mas não é o suficiente: “A pesquisa revela um retrato interessante do jovem empresário, ao mostrar sua garra e crença no próprio potencial como motor do crescimento da empresa, mas isso por si só não basta. É preciso preparar-se e estar sempre atento ao cenário econômico para evitar riscos para o negócio. Mesmo os empresários mais confiantes precisam ter a humildade de reconhecer que o conhecimento do mercado é imprescindível”, afirma a economista.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a percepção dos jovens empreendedores de que a situação econômica vai melhorar pode estar relacionada ao aprofundamento da crise. “É como se na percepção desses empresários o país já tivesse chegado ao fundo do poço e que daqui em diante, a realidade da situação vai requerer algum tipo de mudança. Pode parecer contraditório, mas apesar do ambiente econômico adverso para 2016, uma quantidade considerável de empresários está confiante com relação aos seus negócios. Isso pode se explicar pelo fato de que muitos deles acreditam que com empenho pessoal, dedicação e uma dose de criatividade é possível driblar as dificuldades impostas pela crise”, afirma Pinheiro.

35,6% dos jovens empreendedores vão investir mais neste ano

O otimismo dos jovens empreendedores se reflete, em parte, na disposição para realizar investimentos: três em cada dez empreendedores (35,6%) pretendem investir mais em 2016, na comparação com o ano passado, enquanto 17,3% manterão o mesmo nível de recursos empregados. Para 23,6% haverá redução no montante de recursos investidos ou nem haverá investimentos. Os empreendedores indecisos também somam 23,6%.

Considerando somente os que pretendem investir em 2016, as ações  mais mencionados são compra de equipamentos, como maquinário e computadores (29,3%), investimentos em mídia e propaganda (27,2%), ampliação do estoque (25,1%) e qualificação da mão de obra (25,0%). O capital próprio (73,4%) será o principal recurso utilizado para os investimentos em 2016, muito a frente do microcrédito (6,0%) e do financiamento (4,3%). A predominância dos recursos próprios dos empreendedores para a realização dos investimentos tem relação direta com a dificuldade que esses empresários enfrentam para contratar linhas de financiamentos vantajosas ao seu negócio. Quatro em cada dez empresários ouvidos (42,5%) garantem que está difícil conseguir um empréstimo ou financiamento, ao passo que somente 13,6% vão em direção contrária, ao dizer que está fácil.

Apenas 25% não sentiram efeitos da crise. Maior temor é ficar endividado

Mesmo com a boa dose de autoconfiança, a pesquisa revela que os jovens empreendedores não deixam de demonstrar preocupações com o futuro da empresa. De acordo com o levantamento, o maior temor dos empreendedores é não conseguir honrar os compromissos financeiros e acabar ficando endividado (22,3%), seguido por não crescer como o esperado (19,8%), ter de fechar o negócio (19,8%) ou ser obrigado a voltar ao mercado de trabalho como funcionário assalariado (18,2%).

As consequências negativas da deterioração da conjuntura econômica não passaram despercebidas pelos jovens empreendedores. Apenas 25% dos empresários consultados pelo SPC Brasil garantem não ter sofrido qualquer impacto no desempenho de suas empresas em função da crise. Para 36,0% dos empresários ouvidos houve piora nas condições gerais do seu negócio ao longo do ano passado, enquanto 21,7% notaram melhora no desempenho de suas empresas. A percepção negativa é mais acentuada nas regiões Sudeste (42,3%), Sul (40,4%) e Centro-Oeste (35,1%). Já os otimistas estão concentrados principalmente nas regiões Nordeste (27,9%) e Norte (25,9%). Para 38,7% dos entrevistados não houve alteração na performance da empresa de um ano para o outro.
A queda no faturamento (37,7%), diminuição das vendas (29,7%), menor margem de lucro (18,6%), dificuldade para fazer reserva financeira (12,8%), aumento da inadimplência dos clientes (11,4%) e ter de demitir funcionários (9,4%) foram os problemas mais sentidos pelos entrevistados ao longo do ano passado. Os obstáculos enfrentados também fizeram com que alguns projetos tivessem de ser abortados em 2015, sendo que os mais citados foram a expansão das vendas (26,2%), realização de reforma (17,1%), compra de equipamentos (11,9%) e pagamento de dívidas (11,6%).

Carga tributária é a principal barreira para o crescimento

O estudo mostra ainda que a estrutura e a carga tributária são os principais alvos de reclamações dos jovens empreendedores. Quatro em cada dez (43,8%) entrevistados sentem falta de políticas públicas que facilitem o pagamento de impostos e 36,3% acreditam que deveria haver uma redução dos tributos e impostos cobrados de empresas que são geridas por jovens. Há ainda um percentual elevado (39,5%) de entrevistados que pedem mais cursos gratuitos para novos empresários sobre gestão, finanças, planejamento e tecnologias.

Metodologia

A pesquisa analisa as percepções sobre o cenário econômico, bem como as expectativas para o futuro, na visão dos jovens empreendedores. Foram entrevistados 788 residentes de todas as regiões brasileiras, com idade entre 18 e 34 anos, de ambos os sexos, e que possuem um negócio próprio. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais e a margem de confiança, de 95%.

Baixe a íntegra da pesquisa https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) identificou quais são as principais dívidas e o comportamento frente ao processo de recuperação de crédito dos atuais inadimplentes e de quem esteve nessa situação há no máximo doze meses. Os dados indicam uma situação crítica no orçamento dos brasileiros: seis em cada dez desses consumidores não sabem quanto estão devendo e 36,0% não sabem também a quantidade de empresas para que devem. Entre os que têm conhecimento, o valor médio das dívidas chega a R$ 3.422,29 e o número médio de empresas com quem têm pendências em atraso é de 2,1.

O estudo mostra que este descontrole também é expressivo em relação ao desconhecimento do número de parcelas realizadas no momento da compra e que das que não foram pagas. No caso do financiamento de um carro ou moto são 47,6 parcelas contratadas, em média, sendo que destas 9,6 não foram pagas. Também é significativa a média de parcelas não pagas para os empréstimos (9,6 de 26 parcelas contratadas).

De acordo com a pesquisa o cartão de crédito é o maior vilão entre as contas que levaram os brasileiros a ficarem com o nome sujo, mencionado por 43,4% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os empréstimos (23,5%) e os cartões de lojas varejistas (19,3%).

As principais justificativas para a falta de pagamento dessas contas foram o desemprego (29,2%) e a redução da renda (14,6%). De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os dois fatores conjugados pioram ainda mais a situação do orçamento dos brasileiros. “A atual conjuntura econômica está causando uma alta no número de desempregados e minando o poder de compra dos brasileiros devido à inflação elevada e as altas taxas de juros”, explica.
Com a inadimplência batendo à porta dos brasileiros, os gastos que mais sofreram cortes para o pagamento das contas em atraso foram os gastos com de lazer, mencionados por 41,2% daqueles que pretendem quitar suas dívidas, os gastos com roupas e calçados (38,6%) e com alimentação fora de casa (27,5%). Para aqueles que possuem mais de uma conta em atraso, a prioridade de pagamento é das que possuem a maior taxa de juros (37,2%), seguidas pelas que possibilitam a manutenção do consumo por serem utilizadas para o parcelamento de novas compras, ou seja, o cartão de crédito, os cartões de loja e o crediário (22,9%).

O estudo do SPC Brasil mostra que a consequência mais vivenciada por quase metade dos inadimplentes e ex-inadimplentes entrevistados é a restrição do pagamento parcelado ao fazer novas compras (45,5%), sendo possível somente fazer compras com pagamento à vista.

Mais da metade procura o credor para negociar as dívidas

De acordo com os dados, a estratégia mais adotada pelos entrevistados que pagaram ou pretendem pagar suas contas, foi ou deverá ser a tentativa de um acordo com o credor, para 57,1%, tendo sido feitos em média 2,5 contatos. No entanto, quando investigadas as maiores dificuldades enfrentadas para limpar o nome, o acordo com o credor também está em primeiro lugar, (36,3%) o que demonstra a dificuldade dos devedores no processo de negociação para o pagamento da dívida.

Segundo a economista, as propostas feitas pelas empresas credoras às vezes são incompatíveis com as possibilidades de pagamento dos entrevistados. “Além de buscar uma negociação que lhe seja favorável, o consumidor deve estar ciente do esforço que precisa fazer. Ele tem que rever as prioridades do orçamento”, diz Kawauti. “As altas taxas de juros do mercado merecem atenção dos brasileiros, que devem ponderar os valores de cada crédito contratado e sua capacidade de honrar os pagamentos.”

Na percepção dos entrevistados, a situação de inadimplência é resolvida, na média, em 16 meses e a intenção de pagamento é motivada principalmente por essa ser considerada uma atitude correta (65,0%). Porém, 51,5% dos entrevistados acreditam que ter o nome limpo é importante, independente de qualquer situação ou contexto.
Oito em cada dez fazem contraproposta ao credor

A pesquisa mostra que, entre aqueles que já tentaram ao menos uma negociação, oito em cada dez (78,8%) fizeram uma contraproposta ao credor e 41,4% se prepararam para poder debater as condições para quitação da dívida, sendo o telefone o meio mais utilizado para entrar em contato com a empresa credora. Entre os que não fizeram uma contraproposta, a justificativa mais comum é que a proposta feita pela empresa credora foi considerada interessante pelos entrevistados. Além da negociação, as empresas ainda ofereceram um desconto médio de 24% para o pagamento da dívida à vista, sendo esta a principal forma de pagamento (56,4%) seguida pelas parcelas no carnê ou crediário (21,7%).

O principal motivo para aceitar a proposta de negociação foi o valor acessível da prestação, independente do valor final da dívida e considerando os juros. Para viabilizar o pagamento da renegociação, os entrevistados pretendem economizar ou cortar gastos. Mudar os hábitos e economizar também foi a principal atitude dos entrevistados (30,9%) quando descobriram que estavam com o nome sujo.

O educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, afirma que esse, de fato, é o melhor caminho a ser seguido por quem está com o nome sujo. “Quem está endividado deve cortar ao máximo os gastos e concentrar esforços para a negociação das contas em atraso”, afirma. “É preciso pagar primeiro as dívidas com juros mais altos e, se necessário, até mesmo fazer a portabilidade da dívida para outro banco ou modalidade que tenha taxas menores. Agora, o mais importante é ter em mente que neste momento não se deve assumir novas pendências, comprar coisas desnecessárias.”

Entre os entrevistados que não estão mais inadimplentes, 67,4% pagaram todas as prestações ou estão com as prestações em dia e 32,6% estão devendo ao menos uma parcela. Após a quitação das dívidas, 78,3% dos ex-inadimplentes verificaram se de fato o nome foi retirado dos cadastros de proteção ao crédito.
51% desconhecem sites e aplicativos de negociação de dívidas 

O estudo do SPC Brasil e CNDL identificou o desconhecimento sobre sites e aplicativos de celular de negociações de dívidas. Cerca de metade dos entrevistados (51,0%) afirmaram não conhecer essas plataformas, principalmente as pessoas com 55 anos ou mais (63,4%).

A falta de confiança se o nome será de fato limpo (24,5%) e de conhecimento sobre como utilizar o site (18,2%) ainda representam barreiras a serem vencidas por este tipo de serviço online.

Metodologia

A pesquisa entrevistou 1.088 consumidores residentes em todas as regiões brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, atuais inadimplentes ou ex-inadimplentes há no máximo 12 meses. A margem de erro é de 3,0 pontos percentuais para uma confiança de 95%.

Acesse a íntegra da pesquisa em:

https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

 

Fonte: CNDL

Praticamente a metade das mulheres brasileiras consegue pagar todas as contas do mês, sendo que, na maioria das vezes, ainda sobra um pouco de dinheiro para guardar ou comprar algo que queiram. Porém, em meio à crise econômica atual, é alarmante o número de consumidoras que chegam ao fim do mês sem nenhuma sobra financeira ou até mesmo no vermelho: 50,4% estão nessa situação. É o que mostra uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

Entre as mulheres que não conseguem pagar as contas mensais, a principal justificativa é o comprometimento com os gastos considerados básicos, como as contas de luz, água, aluguel e a compra de mantimentos como arroz e feijão.

De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, esse quadro preocupa porque, em tempos de crise, o risco de desemprego é maior. “O avanço da inflação e o aumento no desemprego desde o ano passado estão corroendo o poder de compra dos consumidores e provocando um desequilíbrio no orçamento pessoal e familiar de muitas famílias. O desafio é ajustar os gastos de modo a não se endividar e, se possível, fazer uma reserva”, explica.

Dentre outras razões apontadas pelas entrevistadas para não conseguirem pagar as contas mensais também está a falta de controle com os gastos, citado por 18,2% da amostra, com percentuais maiores entre as respondentes mais jovens (27,5%), e ainda os gastos realizados além do que o orçamento permite por outros moradores da casa (15,0%, aumentando para 24,2% entre aquelas com idade entre 35 e 54 anos).
Falta de informação e de dinheiro impedem preparo para aposentadoria

Para avaliar a capacidade de planejamento e organização financeira no médio prazo, a pesquisa também questionou as entrevistadas sobre o que fariam caso ganhassem algum dinheiro extra, correspondente ao ganho de 12 meses de salário. Diante deste cenário, a atitude mais comum para as mulheres seria a de guardar para alguma emergência (34,7%, aumentando para 45,1% entre as mais velhas e 39,6% entre as solteiras). Além disso, também foram citadas a reforma da casa (33,9%), o pagamento de dívidas e o desejo de fazer uma viagem (26,2%).

Se, em curto prazo, a situação financeira das entrevistadas preocupa, também é alarmante a situação da preparação para o futuro e para a aposentadoria. O estudo indica que 19,6% não se preparam por não saber por onde começar e cerca de 12,1% gostariam de preparar-se, mas dizem não ter sobra de dinheiro para guardar. Outros 19,0% afirmam se preparar dependendo do INSS, enquanto 13,0% pretendem recorrer à poupança e/ou investimentos. Apenas 4,7% preparam-se por meio de previdência privada.

O educador financeiro do SPC Brasil e portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, lembra que é preciso buscar informações a respeito da aposentadoria para poder se preparar: “Muitas pessoas pensam que só adianta poupar ou investir se for uma quantia grande e por isso desistem de se organizar para a aposentadoria. Cada um deve agir conforme a própria realidade financeira, mas sabendo que os benefícios serão colhidos dentro de vários anos, justamente quando a pessoa mais precisar”, afirma Vignoli.

Em média, as entrevistadas que estão se preparando para a aposentadoria o fazem há 13 anos, média que aumenta com o avanço da faixa etária e entre as entrevistadas das classes A e B.
Cartão de crédito: produto com maior acesso entre as mulheres

A pesquisa também mapeou o acesso das mulheres aos serviços financeiros e entre os serviços e produtos financeiros de maior acesso estão o cartão de crédito (56,9%), a conta corrente (55,9%) e a poupança e investimentos (53,1%) – em muitos casos, compartilhados com os cônjuges ou ainda em nome de terceiros. Entre os produtos e serviços exclusivamente no nome das entrevistadas, os mais citados são o a conta corrente (48,2%) e o cartão de crédito (42,9%).

Também foi avaliada a satisfação das entrevistadas em relação às instituições prestadoras destes serviços, e o estudo mostra que o segmento não está conseguindo atingir o objetivo de atender às necessidades das mulheres: a média da satisfação com itens que permeiam o relacionamento entre as instituições e as mulheres ficaram entre as notas 5 e 6, considerando uma escala de 10 pontos.

“Esse é um importante gancho para que as empresas desse setor possam entender o que as consumidoras brasileiras procuram”, explica Kawauti. “Identificar seu público alvo e entender o universo feminino são possíveis estratégias para os empresários conseguirem atender seus consumidores e aumentarem suas vendas”, indica a economista.

Apesar dessa nota, quando as mulheres necessitam de informações sobre investimentos, empréstimo ou outros produtos financeiros, a preferência de 34,9% é justamente procurar nessas instituições e em bancos, seguidos dos amigos e da família (20,1%). Outros 25,8% das entrevistadas afirmam não usar serviços financeiros.

Metodologia

O SPC Brasil inicia a série de pesquisas “O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras”. A amostra abrange 810 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, de todas as classes sociais em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

Baixe a pesquisa na íntegra: https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas

 

Fonte: CNDL

O Senado aprovou nesta terça-feira (29), por unanimidade, um projeto que autoriza o microempreendedor individual (MEI) a usar o endereço da própria casa como sede da empresa. A liberação vale somente nos casos em que a atividade não precisar de um local próprio para ser exercida.

O texto, que também foi aprovado por unanimidade na Câmara, segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

A medida tem como objetivo facilitar a adesão de microempreendedores ao Simples Nacional, regime tributário simplificado para empresas de pequeno e médio porte. Atualmente, leis estaduais costumam vetar o uso do endereço residencial para o cadastro de empresas. A lei federal sobre o tema não impedia o cadastro nesses casos.

O relator da proposta, senador Blairo Maggi (PR-MT), defendeu que o projeto facilitará a vida dos pequenos empreendedores. “É racionalmente e economicamente viável que o empreendedor utilize a sua própria residência para o exercício de sua atividade empresarial, com substancial economia de recursos”, diz Maggi, no relatório.

“É de conhecimento geral o fato de os pequenos empreendedores corriqueiramente fazerem uso de suas próprias residências para o exercício de suas atividades profissionais, as quais, muitas vezes, não dependem de um local específico muito elaborado ou sujeito a pré- requisitos operacionais”, afirmou.

Mudança
Os senadores chegaram a votar uma proposta de alteração ao texto que acrescentava o uso de escritórios compartilhados ou virtuais como possibilidades de sede de estabelecimento de Microempreendedor Individual. A emenda, no entanto, foi rejeitada pelo plenário.

Segundo parlamentares contrários à aprovação da mudança, a legislação atual não proíbe essa possibilidade e, se o Senado fizesse alteração no texto, o projeto teria de retornar à Câmara dos Deputados.

 

Fonte: CNDL

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