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Uma pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que três em cada dez brasileiros (29,2%) não sabe ao certo o valor do salário do companheiro(a). O estudo também mostra que o hábito de discutir o orçamento familiar com o cônjuge e com outros membros da família é pouco frequente: apenas 38,9% das famílias brasileiras conversam abertamente sobre os gastos e as receitas da casa todos os meses e 18,1% apenas o fazem quando a situação financeira está ruim.
Quando consideradas as decisões sobre o orçamento familiar, 52,9% dos entrevistados afirmam que são tomadas de forma compartilhada, entre toda a família e 25,3% dizem que não há discussão sobre o assunto. Com relação às contas, 32,6% afirmam que são divididas igualmente entre os moradores que possuem renda e em 28,4% dos casos apenas um morador arca com todas as despesas. Em 72,8% das famílias os moradores da casa concordam com todas as decisões sobre o destino do dinheiro. Quando sobra algum valor dos gastos familiares, o mais usual é que seja usado no próximo mês (34,2%), e em 22,8% das famílias não há sobra de dinheiro.
De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, ainda que a decisão seja de responsabilidade de um único integrante, o diálogo é um meio de estimular práticas de consumo mais responsáveis entre todos os moradores. “O assunto precisa ser encarado como algo necessário, já que todos são afetados pelo modo como o dinheiro da família é administrado dentro de casa”, afirma.
A pesquisa mostra ainda que em 43,9% das famílias há ao menos um morador que prejudica o equilíbrio financeiro do domicílio e em 56,1% dos lares ninguém gasta mais que o combinado. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, basta uma única pessoa agindo de forma irresponsável para comprometer as finanças de toda a família. “Compras não planejadas, compromissos de longo prazo assumidos sem o devido respaldo financeiro ou gastos além da conta corrigidos pelos juros do cartão de crédito ou do cheque especial podem, rapidamente, deixar as contas no vermelho”, alerta a economista.
29% omitem ao menos uma compra pessoal no mês
Apesar de compartilharem com o cônjuge informações sobre todas as contas que pagam no mês (72,3%), os consumidores confessam que a transparência dos gastos é menos expressiva quando se trata das compras: 28,9% dos entrevistados afirmam omitir ao menos algum gasto no mês.
No caso das mulheres, os produtos omitidos são mais relacionados a itens pessoais como roupas (62,0%), calçados (59,9%), maquiagem, perfume e cremes (49,4%) e acessórios (39,9%). Já entre os homens, se destacam a omissão de gastos com carro e moto (24,2%), jogos (22,5%), cigarro e bebidas (15,0%) e artigos esportivos (8,3%), na comparação com as mulheres.
As estratégias mais utilizadas pelos entrevistados para esconder as compras são: pagar com dinheiro (26,9%), não deixar o cônjuge ver a fatura do cartão de crédito e/ou extrato da conta corrente (15,9%) e chegar em casa antes do cônjuge para guardar as compras sem que ele veja (14,4%). Entre os que não contam sobre tudo o que compraram, 41,5% dizem que não expõem todas as compras para evitar brigas.
Cerca de um em cada cinco casados (21,9%) afirmam que os cônjuges controlam suas compras e 32,5% responderam que costumam gastar mais do que podem para satisfazer o parceiro(a), principalmente para agradá-lo e não importando se irá fazer dívidas (11,5%).
Segundo Kawauti, existe um meio termo entre prestar conta de todos os gastos pessoais e escondê-los. “Despesas omitidas podem prejudicar o equilíbrio do orçamento familiar, mesmo no curto prazo, ocasionando problemas graves para toda a família. O ideal é reservar uma parte do orçamento para que cada um possa arcar com itens pessoais”, adverte.
Além da falta de transparência, percebe-se que mesmo quando há um projeto de vida em comum, nem sempre ele é posto em prática: 76,6% dos entrevistados têm algum plano para os próximos dez anos com o cônjuge, mas entre esses pouco mais da metade (54,4%) faz algo de concreto para realizá-los. Em relação às aplicações e investimentos dos entrevistados, 85,2% dos cônjuges têm conhecimento, entre esses, 23,0% não sabem o valor.
Metodologia
A pesquisa procurou avaliar o grau de educação financeira dos brasileiros e entender como o consumidor se relaciona com o dinheiro. Foram entrevistados 804 consumidores acima de 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais nas 26 capitais e Distrito Federal. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.
Baixe a pesquisa na íntegra e a metodologia clicando no link:
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas
Fonte: CNDL
Empréstimos concedidos rapidamente e com o mínimo de burocracia, mesmo que o nome do consumidor já esteja negativado. Essa é a promessa de algumas instituições de crédito e que parece funcionar como a última saída para quem enfrenta a inadimplência e precisa urgentemente de recursos para honrar compromissos atrasados. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que um em cada dez brasileiros (13,3%) atualmente inadimplentes ou que estiveram nessa situação há no máximo doze meses já fez empréstimo com financeiras que fornecem crédito a negativados – número que aumenta entre os pertencentes às classes A e B (18,1%).
Para os especialistas do SPC Brasil, trata-se, na prática, de contrair uma dívida a fim de quitar outras – uma decisão que pode comprometer ainda mais as finanças pessoais. “As taxas de juros nesta modalidade costumam estar entre as mais altas praticadas no mercado, ultrapassando 900% ao ano em alguns casos, de acordo com dados do Banco Central”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Considerando os entrevistados que já fizeram esse empréstimo, o conhecimento sobre as financeiras se deu principalmente pela internet (23,6%), por anúncios em TV, jornais e revistas (22,2%) e por indicação de amigos e parentes (14,1%), sendo que 76,7% fecharam o empréstimo pessoalmente nas instalações das empresas.
Empréstimo para negativados: única forma para quitar as dívidas
A principal justificativa de quem tomou este tipo de empréstimo é que foi a única forma encontrada para quitar as dívidas (47,4%). Outros 21,4% garantem que não conseguiram crédito em outros bancos, enquanto 8,9% disseram ser a forma mais rápida de limpar o nome. A avaliação da dificuldade de contratar esse tipo de crédito mostra que a maior parte considera fácil a contratação, contra 21,3% que a consideraram difícil.
Em relação aos objetivos dos entrevistados que optaram por créditos para negativados, a pesquisa procurou saber se os recursos foram utilizados para o pagamento integral das dívidas ou apenas para quitar parte delas. 12,7% dos respondentes pegaram os recursos somente para quitar totalmente os débitos atrasados e 29,0% disseram ter contraído o empréstimo com o objetivo de não só quitar completamente as dívidas em atraso, mas também de comprar produtos que necessitava. Outros 18,9% pegaram os valores para pagar apenas parcialmente os compromissos atrasados, sendo que também realizaram mais compras.
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, esse é um dos erros mais graves que o consumidor pode cometer. “Quem se submete a um empréstimo com taxas de juros muito elevadas, já está em uma situação que merece atenção. Quando essa pessoa ainda utiliza parte dos recursos para fazer mais gastos, ao invés de concentrar esforços na dívida original, está entrando voluntariamente em um ciclo que pode não ter saída”, alerta Kawauti.
30% não foram informados sobre as taxas de juros do empréstimo
O estudo do SPC Brasil indicou que três em cada dez (32,8%) inadimplentes e ex-inadimplentes que contrataram empréstimo das financiadoras não fizeram pesquisa sobre as taxas de juros e demais características de todas as possíveis linhas de crédito antes de decidir pela modalidade. Destes, pouco mais da metade (53,3%) acreditam que o importante é conseguir o dinheiro. Por outro lado, 33,6% procuraram informações, a fim de escolher a financeira que poderia oferecer taxas menores.
A pesquisa também investigou como ocorre o processo de concessão de crédito, questionando sobre o momento do atendimento. Os resultados indicam que os assuntos mais abordados pelo funcionário que atende o consumidor dizem respeito às possíveis formas de pagamento do empréstimo (86,6%) e ao valor limite da prestação considerando a renda e o orçamento (75,3%). 29,9% não foram informados pela financiadora quais seriam as taxas de juros praticadas e os valores finais do empréstimo e 37,2% não tiveram informações sobre o valor total do empréstimo tomado a pagar considerando os juros.
A principal forma de pagamento identificada no estudo foram as parcelas debitadas diretamente em folha de pagamento (36,4%), além das parcelas no débito automático (32,8%) e as parcelas pagas no carnê ou crediário (12,8%). Um em cada cinco consumidores que tomaram este tipo de empréstimo (22,6%) admite estar com parcelas atrasadas, mas a grande maioria (71,8%) garante estar com os pagamentos em dia.
“Embora haja consumidores que enxergaram benefícios nesta modalidade de empréstimo, é preciso observar que as taxas de juros estão muito acima das cobradas em outras modalidades”, afirma o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz. “O consumidor deve evitar a todo custo essa alternativa, sob risco de se afundar ainda mais em dívidas impagáveis.”
O estudo mostra que seis em cada dez consumidores (64,5%) que optaram por este tipo de crédito admitem não ter resolvido a situação financeira. “É um percentual muito alto, que comprova o insucesso desse tipo de medida extrema. O mais recomendável é procurar o credor e negociar a dívida com taxas de juros mais baixas”, conclui.
Metodologia
A pesquisa entrevistou 1.088 consumidores residentes em todas as regiões brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais, atuais inadimplentes ou ex-inadimplentes há no máximo 12 meses. A margem de erro é de 3,0 pontos percentuais para uma confiança de 95%.
Baixe a pesquisa na íntegra e a metodologia clicando no link:
https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas
Fonte: CNDL
O Dia das Mães é mesmo especial! E para que, todos os filhos comprem presentes alusivos à data, o comércio de Formiga terá horário especial de funcionamento.
A sugestão da Comissão de Lojistas para as empresas que quiserem aderir ao horário será até às 19h na sexta-feira (6) e até às 18h no sábado (7), véspera. Entretanto a adesão é opcional.
Segundo a Revista Exame, a data é considerada pelos comerciantes como a segunda mais importante do ano em termos de vendas. Sendo assim a expectativa geral é de que estas sejam alavancadas visando melhoria no atual período da economia do país.
"Muito nos preocupa a situação em que o Brasil se encontra. Estamos vivendo no país da divergência e sofrendo os reflexos de uma briga política que o contaminou, inclusive o setor produtivo. A economia está em crise e, por causa dela, estamos demitindo. Sem prazer. Nosso prazer é produzir, é contratar, é gerar renda, é ofertar emprego. Mas estamos fragilizados e impotentes diante do ciclo que nos empurra para a mais grave recessão das últimas décadas, corrompendo com os princípios éticos fundamentais para a manutenção da ordem e do progresso do país. E onde há divergência, há discórdia. E não é momento para discórdia. Pelo contrário.
Por isso, nós do Movimento Lojista mineiro, FCDL-MG, CDLs e lojistas, em harmonia, unimo-nos em uma só voz em prol da nossa classe. Não podemos mais ficar parados! É nossa missão como representantes do setor produtivo mineiro e geradores de renda, mostrar para a sociedade nosso compromisso de lutar pelo equilíbrio e pela prosperidade deste país. Dessa forma, criamos a campanha de mobilização “Muda Brasil”, a fim de buscar direcionar as pessoas e instituições mineiras para a construção de um país melhor e mais próspero, adotando a mensagem de diminuir os impostos para gerar mais empregos, direcionando os recursos públicos e salvaguardando nosso sustento diário, nossas empresas arduamente erguidas, de terem suas portas cerradas para sempre.
Para complementar nosso ato em repúdio ao desgoverno brasileiro, adotamos em conjunto, algumas ações: colocaremos nas fachadas das CDLs e das lojas uma faixa com o mote da nossa campanha para expressar nossa indignação; usaremos como apoio o Projeto de Lei de Iniciativa Popular: “10 medidas Contra a Corrupção”, do Ministério Público Federal, colhendo assinaturas e o encaminhando o abaixo-assinado; criaremos uma comissão composta por empresários e presidentes das CDLs mineiras para entregar essa lista de apoio e um ofício redigido pela FCDL-MG em nome das CDLs mineiras, aos deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia 14 de abril, como forma de sensibilizá-los a tomarem alguma atitude para afastar as incertezas do momento e resgatar nossa confiança, nossa autoestima e nossa tranquilidade para que possamos produzir e gerar mais empregos.
Somos o setor que mais gera renda para este país, por isso exigimos respeito e compromisso com a gestão dos nossos recursos e os ditames da ética. Do jeito que está, não pode mais ficar. Está mais do que na hora de mudar o Brasil. Vamos todos lutar juntos, unidos, por mais empregos, menos impostos e a volta de um país melhor para se viver."
Um abraço,
Frank Sinatra
Presidente da FCDL-MG
Na sexta-feira, 1º de abril, o sortudo Péricles Douglas compareceu à Sede da ACIF/CDL Formiga para receber o prêmio da Campanha “Um Show de Natal 2015”. O sorteio dos prêmios aconteceu no dia 30 de dezembro de 2015 e a entrega oficial no dia 05 de janeiro de 2016. Como o contemplado Péricles não reside na cidade de Formiga, somente agora no mês de abril conseguiu receber o prêmio.
Péricles comprou na empresa Casa 505, preencheu corretamente a seladinha e foi o ganhador do quarto televisor 32’ sorteado.
A campanha foi proposta a fim de alavancar as vendas no fim de ano e premiar quem prestigia o comércio formiguense. Contou com a adesão de setenta e sete empresas e milhares de consumidores que participaram do sorteio de uma moto Honda 0 Km, oito tv’s 32’ e centenas de vale-compras.
Nesta quinta-feira, 07, representantes das entidades formiguenses se reuniram no Auditório da ACIF/CDL para tratarem sobre a importância das eleições municipais em 2016 e as formas de conscientização política da sociedade.
O grupo de entidades, nesse primeiro momento de 2016, objetiva várias ações no FÓRUM DE ENTIDADES FORMIGUENSES, tais como, a criação de uma AGENDA POSITIVA com sugestões discutidas em cada entidade visando o desenvolvimento econômico e social do município; a fim de que essas propostas cheguem aos futuros candidatos através do Fórum. O desenvolvimento de ações junto à sociedade formiguense sobre a importância do VOTO CONSCIENTE; e por fim a realização de DEBATE DOS CANDIDATOS A PREFEITO MUNICPAL. Apesar das ações já terem sido sugeridas, a forma como se desenvolverá o trabalho passará ainda por análise.
Esta foi a décima vez em que o Fórum de Entidades Formiguenses se reuniu para tratar sobre temas relevantes à cidade visando o desenvolvimento e progresso de FORMIGA. As entidades representadas nesse encontro foram: ACIF/CDL, Associação Mão Amiga, Consep, Lions Formiga, Maçonaria Ciência e Virtude, Maçonaria Feltrim, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Rotary, Sindcost (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria de Confecção de Formiga), Sindicato dos Comerciários de Formiga e Região, Sindicato dos Produtores Rurais de Formiga, Sindicato dos Taxistas, Sindivesf (Sindicato das Industrias do Vestuário de Formiga), Sintramfor (Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Formiga e Região), STICMF (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Formiga), STSSF/AFL (Sindicato dos Trabalhadores em Serviços da Saúde de Formiga).
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que o otimismo e a autoconfiança são duas das principais características dos jovens empreendedores no Brasil. Embora a maioria absoluta (62,2%) dos entrevistados tenha percebido que a situação econômica do Brasil piorou no início de 2016 na comparação com o ano passado, inclusive com reflexos negativos em suas empresas, no que depender da expectativa dos jovens empreendedores, a economia brasileira não terá o ano complicado que os analistas de mercado projetam. Quase a metade dos entrevistados (49,9%) afirma estar confiante com os rumos da economia, enquanto apenas 28% estão pessimistas. A expectativa positiva para 2016 é ainda maior quando os empresários imaginam qual será o desempenho do seu próprio negócio: 67,3% estão confiantes e apenas 10,9% se dizem pessimistas.
A pesquisa aponta, ainda, que 78,3% dos entrevistados acreditam que o faturamento de sua empresa irá crescer nos próximos cinco anos, sendo que a dedicação pessoal e o empenho do entrevistado (81,1%) são as principais justificativas. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, confiar em si mesmo é fundamental para se desenvolver como empresário, mas não é o suficiente: “A pesquisa revela um retrato interessante do jovem empresário, ao mostrar sua garra e crença no próprio potencial como motor do crescimento da empresa, mas isso por si só não basta. É preciso preparar-se e estar sempre atento ao cenário econômico para evitar riscos para o negócio. Mesmo os empresários mais confiantes precisam ter a humildade de reconhecer que o conhecimento do mercado é imprescindível”, afirma a economista.
Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a percepção dos jovens empreendedores de que a situação econômica vai melhorar pode estar relacionada ao aprofundamento da crise. “É como se na percepção desses empresários o país já tivesse chegado ao fundo do poço e que daqui em diante, a realidade da situação vai requerer algum tipo de mudança. Pode parecer contraditório, mas apesar do ambiente econômico adverso para 2016, uma quantidade considerável de empresários está confiante com relação aos seus negócios. Isso pode se explicar pelo fato de que muitos deles acreditam que com empenho pessoal, dedicação e uma dose de criatividade é possível driblar as dificuldades impostas pela crise”, afirma Pinheiro.
35,6% dos jovens empreendedores vão investir mais neste ano
O otimismo dos jovens empreendedores se reflete, em parte, na disposição para realizar investimentos: três em cada dez empreendedores (35,6%) pretendem investir mais em 2016, na comparação com o ano passado, enquanto 17,3% manterão o mesmo nível de recursos empregados. Para 23,6% haverá redução no montante de recursos investidos ou nem haverá investimentos. Os empreendedores indecisos também somam 23,6%.
Considerando somente os que pretendem investir em 2016, as ações mais mencionados são compra de equipamentos, como maquinário e computadores (29,3%), investimentos em mídia e propaganda (27,2%), ampliação do estoque (25,1%) e qualificação da mão de obra (25,0%). O capital próprio (73,4%) será o principal recurso utilizado para os investimentos em 2016, muito a frente do microcrédito (6,0%) e do financiamento (4,3%). A predominância dos recursos próprios dos empreendedores para a realização dos investimentos tem relação direta com a dificuldade que esses empresários enfrentam para contratar linhas de financiamentos vantajosas ao seu negócio. Quatro em cada dez empresários ouvidos (42,5%) garantem que está difícil conseguir um empréstimo ou financiamento, ao passo que somente 13,6% vão em direção contrária, ao dizer que está fácil.
Apenas 25% não sentiram efeitos da crise. Maior temor é ficar endividado
Mesmo com a boa dose de autoconfiança, a pesquisa revela que os jovens empreendedores não deixam de demonstrar preocupações com o futuro da empresa. De acordo com o levantamento, o maior temor dos empreendedores é não conseguir honrar os compromissos financeiros e acabar ficando endividado (22,3%), seguido por não crescer como o esperado (19,8%), ter de fechar o negócio (19,8%) ou ser obrigado a voltar ao mercado de trabalho como funcionário assalariado (18,2%).
As consequências negativas da deterioração da conjuntura econômica não passaram despercebidas pelos jovens empreendedores. Apenas 25% dos empresários consultados pelo SPC Brasil garantem não ter sofrido qualquer impacto no desempenho de suas empresas em função da crise. Para 36,0% dos empresários ouvidos houve piora nas condições gerais do seu negócio ao longo do ano passado, enquanto 21,7% notaram melhora no desempenho de suas empresas. A percepção negativa é mais acentuada nas regiões Sudeste (42,3%), Sul (40,4%) e Centro-Oeste (35,1%). Já os otimistas estão concentrados principalmente nas regiões Nordeste (27,9%) e Norte (25,9%). Para 38,7% dos entrevistados não houve alteração na performance da empresa de um ano para o outro.
A queda no faturamento (37,7%), diminuição das vendas (29,7%), menor margem de lucro (18,6%), dificuldade para fazer reserva financeira (12,8%), aumento da inadimplência dos clientes (11,4%) e ter de demitir funcionários (9,4%) foram os problemas mais sentidos pelos entrevistados ao longo do ano passado. Os obstáculos enfrentados também fizeram com que alguns projetos tivessem de ser abortados em 2015, sendo que os mais citados foram a expansão das vendas (26,2%), realização de reforma (17,1%), compra de equipamentos (11,9%) e pagamento de dívidas (11,6%).
Carga tributária é a principal barreira para o crescimento
O estudo mostra ainda que a estrutura e a carga tributária são os principais alvos de reclamações dos jovens empreendedores. Quatro em cada dez (43,8%) entrevistados sentem falta de políticas públicas que facilitem o pagamento de impostos e 36,3% acreditam que deveria haver uma redução dos tributos e impostos cobrados de empresas que são geridas por jovens. Há ainda um percentual elevado (39,5%) de entrevistados que pedem mais cursos gratuitos para novos empresários sobre gestão, finanças, planejamento e tecnologias.
Metodologia
A pesquisa analisa as percepções sobre o cenário econômico, bem como as expectativas para o futuro, na visão dos jovens empreendedores. Foram entrevistados 788 residentes de todas as regiões brasileiras, com idade entre 18 e 34 anos, de ambos os sexos, e que possuem um negócio próprio. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais e a margem de confiança, de 95%.
Baixe a íntegra da pesquisa https://www.spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas